MICHAEL KORS: AMA OU ODEIA?!

Apesar de super elogiado e com coleções e produtos bacanas, Michael Kors ainda é mal visto por muitas pessoas. E você, o que acha?

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Nossa, tem tanto tempo, mas tanto tempo que estou querendo fazer esse post. Aproveitei a aparição de Blake Lively no CFDA ontem para finalmente escrever sobre isso. O assunto: Michael Kors. Blake apareceu linda, leve e solta (cadê Ryan?! rs) com um modelo curtinho e penteado inusitado (para ela), bem no estilo Blair Waldorf.

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Blake já fez algumas aparições belas com looks do estilista, mas o motivo do post é outro… Já perdi a conta de quantas vezes eu ouvi as pessoas dizendo que não gostavam de Michael Kors (a marca, não a pessoa), que achavam cafona. E, quando eu falava que tinham coisas bacanas, não acreditavam em mim e torciam o nariz, rs.

Mas antes de chegar no ponto do post, acho válido saber um pouco mais sobre o estilista. Michael é americano, nascido em NY, começou a sua carreira bem cedo, vendendo as roupas que ele mesmo fazia no porão de sua casa. Ele até chegou a começar faculdade de moda no FIT, mas não ficou matriculado nem 9 meses e logo surgiu uma oportunidade de abrir uma pequena loja bem perto da Bergdorf Goodman. Não deu outra, suas peças chamaram a atenção de uma das buyers, que levou a marca de Michael para a famosa multimarcas. Não demorou muito para outras lojas ficarem de olho.

Kors chegou até a ser diretor criativo da Céline, em épocas que a sua marca própria não ia tão bem. Hoje, já são mais de 200 lojas em 75 países! Ano passado ele foi eleito o nova-iorquino mais poderoso do ano, segundo o The Wall Street Journal! Não é pouca coisa não, rs. Ah, além disso, Kors entrou este ano para a lista dos bilionários! #emprestamichael

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O desfile de Spring 2014 foi uma coisa de lindo, um dos meus preferidos dessa temporada! Não faltou celebridade vestindo seus modelitos. O de Fall 2014 também fez bonito na passarela e Michael tem sido muito elogiado ultimamente. Agora, por que será que a marca ainda é tão mal vista por muitas pessoas?

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Fato é que Carminha (que saudades de “Oi, Oi, Oi!”) foi a responsável pela febre da bolsa dourada repleta de logos em baixo relevo. Antes disso, ainda teve o boom dos relógios da marca, que são realmente bonitos e têm um preço bacana. Os dois produtos viralizaram de uma forma descomunal e ganharam muitas falsificações, comuns das “modinhas”. Confesso que eu tinha esse exato modelo de relógio da foto acima. Acho que comprei em 2008, se não me engano. Usei muito, até o início da curva da “banalização”. Acabou que bati o visor e o vidro quebrou. Nem me esforcei para trocar, acho que já estava meio de bode, não sei. Vocês têm isso? Acham que algum produto perde um pouco da graça quando muuuita gente começa a usar?

De qualquer forma, acho que esses dois itens acabaram prejudicando um pouco a imagem da marca. As pessoas pensam “Michael Kors” e logo vem o relógio e a bolsa da Carminha na cabeça, né?

Mas, além de acompanhar e curtir os desfiles do estilista, várias vezes me peguei andando pela Macy’s, Bergdorf ou passando na frente da própria loja do Michael Kors e me deparando com modelos que eu gostaria de ter. Então, para provar que a marca tem sim coisas interessantes, selecionei alguns modelos de bolsa que eu adorei. Olhem só:

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E aí, o que acham? Michael Kors vai pro trono ou não vai?!

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Beijos,
Mandy

20 comments

  1. Claro que tem coisas bonitas.
    Acho que qualquer coisa que grite SOU DE GRIFE é brega, principalmente quando fica banalizado, todo mundo tem. Parece que a pessoa compra pra exibir, não pq gosta.

    1. Oi Ana!
      Tem sim, e bastante! Mas acho que muitas pessoas nem têm a vontade de olhar pq acham que não vão gostar de nada, que é tudo cafona. Realmente essa “logomania” acaba prejudicando e isso acontece em qualquer marca.
      Beijos!!
      M.

  2. É, no Brasil a culpa definitivamente é da Carminha :) Eu já me vi vendo uma bolsa da MK, achando legal e pensando “ah, não compraria pq é Michael Kors”. Mas tirando os monogramas, em qq marca aliás, tem algumas coisas legais sim.

    1. Pois é, Luiza! Isso que vejo as acontecer tb.. as pessoas até gostam, mas não compram pq é MK, rs. Lembro que quando teve esse desfile de spring 2014 que eu comentei com algumas pessoas que tinha adorado, que foi lindo e tal.. ngm acreditou até ver as fotos, hahaha. A marca está investindo pesado no Brasil.. tomara que consigam reverter esse pensamento, pq acho que tem tudo a ver com o público brasileiro. É moderna, sexy (sem ser vulgar) e tem um preço bom comparado à outras marcas de luxo. Aqui eles chamam de “affordable luxury”, que são essas marcas que vendem luxo (a ideia) por preços menores do que as grandes grifes de luxo, como LV, Prada, etc. Vamos acompanhar, rs..
      Beijos!!
      M.

  3. Eu acho que isso é um pouco de implicância por parte das pessoas. LV ta cheeeeia de imitações por aqui, esses dias mesmo em uma galeria de SP cruzei com uma que poderia jurar que não era falsa (mas né, coreanos vendendo LV a R$ 250,00 fica difícil de acreditar que seja verdade…rs) e tava cheio de garotas que de longe você via que tinha dinheiro comprando. Sou da opinião que cada um compra o que gosta independente do pensamento alheio.
    Acho que a grande implicância da maioria é porque MK é uma marca com um valor mais “acessível” perto de outras grifes, o que faz com que pessoas com menor renda (digo pessoas que consomem grife) possam comprar e aí a nata da sociedade perde o encanto por aqui que só ela tem acesso. É tão banal quanto o piti que os usuários do Instagram da Apple tiveram quando o app foi pra plataforma Android e tão banal quanto o piti que os frequentadores do Village Mall deram na Veja porque a Forever 21 abriu lá…

    1. É implicância total, Fer! E tb acho que cada um deve comprar independentemente do pensamento alheio. Cada um usa o que quer, né? Mas tudo que vira logomania (ou quase tudo) cai no gosto de muitas pessoas e acaba banalizado, com falsificações por todo o lado, como foi no caso da LV, que vc citou tb. Com a LV, eles até conseguiram reverter a imagem a da marca e, mesmo com a logomania, tem muita gente com alto poder aquisitivo comprando bolsa da estampa do monograma. No caso do MK, além de torcerem o nariz para as bolsas com “MK” por todo lado, assumem que não tem nada interessante na marca por puro preconceito. Pode ser por ela ser mais acessível que as grandes marcas de luxo. Mas que besteira, né? rs.. E esse caso do Village Mall x Forever21.. nossa senhora… sem comentários! rs.. Pra mim é tipo quem não quer que o metrô chegue em Ipanema ou Leblon! Affe.. hahaha

      Beijos!!
      M.

  4. Isso acontece com toda marca q fica famosa, por exemplo a LV, aqui em Brasília na feira tem um monteeeee, como da MK agora q está na moda. Já vi até imitação dos sapatos da Louboutin.
    Beijos

  5. AMEI esse post!
    Concordo 100%. Michael Kors é muito mais do que bolsa dourada e relógio tartaruga!!!

  6. Mudei a minha opinião com o post, meninas.. kkkk… obrigada!

  7. É a Carminha é culpada. Vivemos em um país que as pessoas querem ostentar, e se uma personagem emergente uso e abusa das coisas de uma grife aquilo para a elite vira brega. Sinceramente já achei coisas feias da Chanel, Prada, LV e etc, mas claro não desmereço as marcas, até pq tem tradição e coisas lindas. Acho cansativo essa bobeira de dizer que é brega só pq não é só os ricos que podem ter. Assim como alguns riquinhos ficaram tristes pq a classe média/baixa pode agora tb viajar para o exterior. Todos querem exclusividade, se sentirem especiais. Se comportam como eternos adolescentes que querem estar na turminha legal da escola…aff…como cansa essa infantilidade e carencia.
    Adorei todos os produtos que vc postou e usaria fácil, menos a bolsa dourada da carminha pq é um exagero que não combina comigo..rsrs…mesmo se vc exclusiva e custasse 20 mil
    beijos

    1. Hahahaha, a bolsa da Carminha não dá! rs.. mesmo se não fosse cheia de logos, com desenhos no lugar do MK, ainda seria feia, rs… mas tem tanta bolsa bonita lá, sem nenhuma logomania!
      Beijos!!
      M.

  8. Nunca gostei da moda dos relógios dourados que reinaram em 2008/2009, sempre me lembravam os bicheiros… A bolsa da Carminha em dourado e baixo relevo sinceramente sempre achei feia.. Ele tem algumas coisas bonitas? Tem. Principalmente se você buscar roupas arrumadas para trabalhar (quem trabalha em escritório sabe o quão difícil é encontrar algo bonito e um pouco diferente do padrão calça social e lazer). Mas o problema dele pra mim é a ausência total de identidade da marca. Eu não consigo olhar de longe e dizer que aquilo é uma criação dele (salvo é claro se tiverem MKs brilhando por tudo quanto é canto). Me falta a sensação de uniformidade, e não estou falando da sola vermelha do Louboutin (que, bem ou mal, não deixa de ser um MK mais discreto); estou falando de você olhar um vestido todo bordado e perceber que é um Elie Saab e não um Zuahir Murad e vice-versa; de você olhar pra uma sandália e ter certeza que ela é uma Birman e não Manolo; ou até mesmo de você olhar pra um vestido esquisito e saber que é o Raff Simons que está por trás daquela “obra”… Infelizmente isso, para mim, é não ser possível de reconhecer o trabalho dele, ou seja, não consigo entender ele virar um estilista bilionário com a marca que leva seu nome; se ele tivesse uma Zara ou Forever 21 da vida pra mim faria mais sentido, pois não precisa da identidade, basta atender ao público

  9. Acho que a primeira coisa que na minha opinião prejudica a marca “mãe” é a falta de uma diferença clara entre as duas linhas que existem. Quase ninguém sabe/repara que existe a Michael Kors e a MK Michael Kors, o posicionamento delas fica confuso para o consumidor, até porque as bolsas de ambas as linhas tem escrito Michael Kors… Mas tem muita diferença tanto nos produtos quanto no preço. A MK é mais comercial, você vê que ele pega o que faz sucesso de outras marcas e faz uma “inspired”, por assim dizer, oferecendo objetos de desejo por um preço mais amigo para as mulheres (caso do monograma com as cores da LV, bolsas bem parecidas com as da Proenza, relógio parecido com rolex… Enfim, nada muito diferente da falta de criatividade de várias marcas que conhecemos, e que deixa a marca com cara de “sem dna”. Já a Michael Kors mesmo tem um identidade bem fácil de reconhecer, até o corte dos vestidos eu acho bem fácil de identificar. Mas acho que mesmo tendo peças lindas acaba afastando um pouco o consumidor de alto luxo pela banalização do nome e falta de separação (o que não acontece por exemplo entre uma Armani Exchange e Armani Colezzioni, que ficam bem distintas e o público não confunde). Enfim, de qualquer forma acho Michael genial, pois ele é competente como designer (os desfiles mostram as criações lindas!) e ainda um excelente empresário, já que com a linha mais acessível conseguiu construir um império (apesar de não ser muito fã da linha MK tiro o chapéu porque ele conseguiu agradar muita gente e vender muuuuito).

    1. É verdade, Juliana! Nem toquei nesse ponto no post, mas é importante quando falamos da marca.
      Tb acho que Michael Kors tem uma identidade fácil de identificar mas, infelizmente, foi realmente prejudicada pela linha da mk.. “sujou” a imagem da marca como um todo, né? Uma pena, pq tb acho ele super talentoso e um grande empresário de sucesso!
      Beijos!!

  10. E facil entender porque Michael Kors e bilionario hoje:

    Eu ainda nao vi nenhum produto na loja do Iguatemi de Sao Paulo, por exemplo, que nao tenha na etiqueta um ‘Made in China’. Produzir nesse gigante utilizando mao de obra analoga a escravidao, obviamente afasta o consumidor do verdadeiro luxo, mas coloca Kors como uma potencia na geracao de cifras. Simples assim…

    1. Oi Liliana!

      Tudo bom?

      “Produzir na China” é muito relativo hoje em dia. Muitas marcas de luxo produzem lá e, algumas vezes, não pela mão de obra mais barata (que em muuuitos casos não é escrava), mas sim pelo avanço tecnológico e rapidez de produção. Não reparei na etiqueta deles, mas se tiver “made in china” mesmo, pelo menos não estão mentindo. Diversas marcas de luxo fazem a maior parte da produção de suas peças na China (ou em outros países, como Vietnã, por exemplo) e levam de volta para seu país de origem só para colocar o label “Made in Italy”, “Made in USA”, etc. Produção atualmente é muito relativo, não dá para julgar assim. Até a Prada faz grande parte de seus produtos na China e Miuccia não esconde, pelo contrário, assume que o maquinário de lá é melhor e que seu produto sai de lá com melhor qualidade.

      Beijos!!

      Mandy

      1. Eu quero dar meu depoimento pessoal: tenho uma bolsa Michael há 11 anos,minha comprou a dela faz um ano em NY e tem a etiqueta made in china.A dela está descascando o dourado…. a minha,velha, está intacta… Eu fui no shopping Iguatemi de SP ONTEM comprar uma nova…. DESISTI

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