Quem me acompanha pelo Instagram do blog deve ter visto que eu estive em Manaus na última semana. Fui a trabalho, para dar uma palestra sobre mídias sociais para o Sebrae Amazonas, e aproveitei para fazer turismo, claro! Ano passado não pude ir ao casamento da Carol, mas acompanhei todas as dicas de lá com a Gabi e com as meninas que também foram para a cidade. Já teve esse post sobre a Amazônia aqui no blog, mas não posso deixar de compartilhar algumas das coisas que fiz por lá.
No meu primeiro dia, domingo, almoçamos no Banzeiro, famoso restaurante amazônico – aquele que tem a saúva com purê de mandioca! De cara já fiquei fascinada pelos pratos. Pedimos a costela frita de tambaqui (maravilhosa!) e o pirarucu com baião de dois. Tudo muito bom! Após um rápido tour de carro pela cidade, fomos provar o delicioso tacacá da Tia Socorro na orla da Ponta Negra. O tacacá é feito com um caldo chamado tucupi servido com camarão seco e jambú, uma erva típica da região norte, especialmente do Pará, que deixa a boca meio dormente. Já conhecia porque volta e meia tomo a cachaça de jambú com banana que é vendida na Praça Tiradentes aqui no Rio, rs… Gostei bastante do tacacá, mas preferi provar sem a goma de tapioca que geralmente fica no fundo.
Na segunda visitamos a praça São Sebastião, onde fica o belíssimo Teatro Amazonas, que infelizmente não pude ver por dentro pois estava fechado, mas a visita valeu mesmo assim. O teatro é lindo, a praça é uma graça e tem várias coisas legais nos arredores. Vale a pena visitar a lojinha do MUSA (Museu da Amazônia) e uma outra chamada Artesanatos Tradicionais da Amazônia. Foi uma das mais legais que vi por Manaus e fica em frente à sorveteria Glacial. Aliás, recomendo o sorvete de cupuaçu. ?
Nesse mesmo dia, à tarde, fui ao Mercado Municipal. Não tenho maturidade para mercadões. Fico com vontade de experimentar e comprar tudo, rs. Além do lindo artesanato local (trouxe um carregamento de cestos de palha), provei e comprei algumas cachaças com jambú.
Nos outros dias, entre os compromissos de trabalho, conheci dois restaurantes que valem a visita: o Barollo e o Amazônico. No primeiro, pedi um pirarucu com molho de castanhas, pupunha e chips de alho poró. Estava divino! Só de pensar já me dá fome… No segundo, pedimos um rocambole de tambaqui, recheado de banana pacovã e queijo coalho – sensacional! Fica a dica desse drink de cupuaçu com leite condensado. ?
Ah, e não posso esquecer do x-caboquinho, outra iguaria amazonense: sanduíche feito com pão francês, queijo coalho, tucumã e banana frita. ?
Já que estava na Amazônia, a minha ideia de passeio principal era conhecer o encontro das águas, mergulhar com os botos e visitar uma tribo indígena. Chegando lá, descobrimos que nas segundas e quartas não é possível fazer o mergulho com os botos por causa de um regulamento do Ibama. Por isso, são pouquíssimas as agências que saem de barco e eram os únicos dias inteiros que eu tinha para passear. No final das contas, de última hora, conseguimos um barco que incluia: o encontro das águas (do Rio Negro com o Rio Solimões), almoço no restaurante flutuante e visita à tribo indígena. Foram cerca de 6 horas de passeio e foi maravilhoso mesmo sem o boto (??)! rs… A energia do lugar é incrível. É tudo tão grande e tão diverso que a gente realmente percebe o quanto o nosso país é imenso e rico.
Fui embora no dia seguinte, mas ainda deu tempo de visitar o MUSA (Museu da Amazônia) de manhã. Além de aprender mais sobre o ecossistema de lá, é possível subir em uma torre de observação de 42m de altura, onde dá para apreciar 360 graus de uma vista verde fantástica. Ficar um pouco em silêncio, só ouvindo o som da natureza, fez valer a pena os 243 degraus, rs.
Fui embora da Amazônia com vontade de voltar em breve para outras experiências. Foi maravilhoso! ❤️
Beijos,
Mandy