E eu não estou falando de Tom Hardy. Apesar de ter um crush no menino também… O que não vem ao caso! Fato é que eu já estava muito entusiasmada para ver Mad Max, algo me dizia que era um filme para mim. Não assisti, ou pelo menos não lembro, à franquia original, só sei que quando penso fico cantarolando we don’t need another heeeero! Viva Tina Turner! Meu desejo era ver logo na estreia, e consegui pegar na sexta da semana passada, com o consenso da agenda dos amigos. Fazia tempo que não saía tão acelerada de um filme! Sensação próxima (eu disse próxima, vamos com calma) do que eu senti ao ver O Cavaleiro das Trevas e Os Infiltrados, dadas as devidas proporções. É um blockbusterzão de ação, o que não me permitiria esperar muito, mas que foi aplaudido três vezes em Cannes, sendo o filme mais aplaudido desta edição da premiação, muito embora eu ainda não saiba como eles medem isso.
Fiquem tranquilos porque eu vou pelas beiradas e genericamente, sem dar spoilers para ninguém. Odeio spoiler e nunca faria isso sem um aviso em caps lock, rs. O filme já começa ligado no 220v e talvez por isso eu tenha saído da sala como o Sheldon depois do café. As cenas de ação são completamente fora do quadrado, coisa de Cirque du Soleil mesmo, e a execução é toda real! Pouquíssima computação. Tenho muito respeito por quem faz isso. Mas independentemente do grau de entretenimento da história ou das estripulias de ação, eu acho que já teria gostado do filme. Eis o motivo: é uma grande crítica social, na esfera do enredo e na esfera da produção mesmo.
O cara da guitarra é algo especial.
Mas como um blockbuster desses pode ser uma crítica social pertinente? No que diz respeito à história, atente para o pano de fundo: um cenário pós-apocalíptico, onde os recursos mais importantes foram quase esgotados em uma guerra pelo poder. O que restou é controlado por um imperador que construiu um mito em torno de si, confiscou as mulheres mais bonitas para procriar em cima delas (aliás, interpretadas por várias modelos que a gente ama) e ainda montou um exército de homens acéfalos (no sentido figurado, nesse filme é necessário fazer a distinção), doutrinados e descartáveis para lutar por eles. Parece familiar ou pelo menos uma realidade não tão distante?
Boa noite. Tô indo pra Ipanema, por favor.
E o que esse blog tem a ver com crítica de cinema ou crítica social? Calma que eu ainda não cheguei lá! A maior parte do rebuliço em torno do filme é por causa das mulheres. A gente sabe que o nome do filme é Mad Max, mas pra mim o nome do filme seria Furiosa, que é a personagem da Charlize Theron. Ela roubou totalmente a cena! Aliás, não só ela, como todas as mulheres nesse filme são maravilhosas. Enquanto quase todos os homens viraram objetos. Veja só que coisa! Não é à toa que tem Organização dos Direitos dos Homens (pra quê?) pedindo boicote ao filme. Ri alto! Vale dizer que meus amigos e meu namorado gostaram também e ninguém se ofendeu.
E colírio não falta… rs.
O melhor é que a ficção está esbarrando na vida real. A história do filme rendeu algum buxixo sobre o assunto, naturalmente, e a imprensa não estava muito preparada para lidar com isso. Por sorte, Charlizinha e Tom estavam com as respostas na ponta da língua:
Resumindo: o filme é bom (em todos os âmbitos) e o filme merece o seu ingresso. Eu quero que ele fature milhões de dólares! Hahaha… Se faltar companhia, me chama que eu vejo de novo feliz da vida.
Beijos,
Gabi
Eu amei demais esse filme!! Muito bom mesmo!!
Duas! :)
Eu amei!!! E bem, acho que tem mta coisa interessante na história que eu não sei como George conseguiu fazer esse filme! Bem, não é a toa que ele levou 30 anos, né?!
E pode ficar na expectativa que grandes chances de vir um filme da Furiosa por aí! ;)
Beijos!
Eu só sei que ele tem crédito suficiente para que eu veja qualquer coisa dele agora, rs.
Beijos,
Gabi
Gabi, amei amei amei o filme.
Não sou de gostar muito de ação mas esse é perfeito até nisso.
É impressionante como um filme com mulheres fortes é capaz de fazer pessoas se revoltarem e organizar um boicote (oi?)
Quando esse tipo de coisa acontece a gente percebe o quanto existe um atraso triste nas pessoas.
Mas fico muito feliz que o filme virou assunto e tem sido bem recebido pela crítica (especializada né… rs)
#charlizediva
Bjs!
Sim, quem importa gostou! rs
Beijos,
Gabi
Meninas, acho que vcs vão gostar desse texto:
http://www.thedailybeast.com/articles/2015/05/20/mad-max-how-mras-killed-the-world.html
Bjo.
Opa! Vou ler! :)
Orbiagda!!
Beijos,
Gabi