CALENDÁRIO PIRELLI VERSÃO 2016 (ENFIM!)

O calendário Pirelli é uma instituição da fotografia. Uma tradição anual com fotos de modelos em voga, em imagens sensualíssimas. Sempre causa algum burburinho. Mas esta edição é diferente… Para melhor. A versão de 2016 é realmente digna de uma nova era: saem as modelos perfeitas e entram as mulheres reais, que se destacam e suas respectivas áreas.

Amy Schumer que, por acaso, saiu mesmo nua. Sou louca para ver a série dela, mas não chegou aqui ainda. 

Os 13 nomes de 2016 são Yao Chen, Natalia Vodianova, Kathleen Kennedy, Agnes Gund com sua neta Sadie Rain Hope-Gund, Serena Williams, Mellody Hobson, Fran Leibowitz, Ava DuVernay, Tavi Gevinson, Shirin Neshat, Yoko Ono, Patti Smith e Amy Schumer. E adivinhem? A criadora e fotógrafa de todo o projeto também é mulher: Annie Leibovitz que teve total liberdade criativa – e de casting. Bem diferente dos calendários anteriores, onde os encarregados costumam ser homens.

Patti Smith, roqueira e ícone

Yoko Ono, multi artista, cantora e ativista

Shirin Neshat, artista, cineasta e fotógrafa

Tavi Gevinson, escritora, editora e atriz

Ava Duvernay, diretora e redatora de filmes

Mellody Hobson, presidente da Ariel Investments e da Dreamworks. 

Fran Leibowitz, escritora. 

Serena Williams, super tenista. 

Agnes Gund, patrona das artes, filantropa e presidente emérita do MoMA, e a neta Sadie Rain Hope-Gund

Kathleen Kennedy, produtora e co-fundadora da Amblin Entertainment. 

Natalia Vodianova, modelo e filantropa

Yao Chen, atriz chinesa e embaixadora da ONU (a Angelina Jolie da China)

Pensa comigo: se até um calendário de pneus (que nem todo mecânico tem acesso, verdade, mas que ainda é um símbolo da mulher-objeto) ganhou esse viés, é porque finalmente estamos diante de novos tempos. Lembremos que um dos fotógrafos recentes do projeto foi Terry Richardson, acusado mais de uma vez de abusar de modelos.

Não há mais como resistir às transformações. A Playboy desistiu das fotos (por causa da internet? Talvez.) e a Pirelli deu o projeto a uma mulher, que o transformou numa belíssima declaração de mudança. A mulher-objeto está ultrapassada. E que fique para trás…

Gostaram? Queria… Pena que é tão exclusivo.

Beijos,
Gabi