Zoe Saldana casou em 2013. Desde então já deu luz a gêmeos e vive feliz em La La Land (ou algum paraíso das estrelas qualquer) com sua bela família miscigenada. Recentemente, a atriz saiu na capa da In Style e concedeu uma entrevista onde contou que o seu marido, o artista plástico Marco Perego, adotou o seu sobrenome quando casaram. Foi só a notícia sair que imediatamente alguns cérebros de amendoim explodiram internet afora… Teve gente incomodadíssima! E não é para menos. Olha só:
Para início de papo, o homem em questão é esta obra-prima (casado com outra)…
… Que se veste assim…
… Que cuida dos gêmeos enquanto a mamãe vai tweetar…
… Que para piorar de vez, não satisfeito em pegar seu sobrenome, tatuou o rosto da mulher no braço. Aliança às vezes é pouco, né?…
… E que carrega a bolsa Chanel da mulher! Atravessada ainda! Em plena luz do dia, como se ele estivesse intencionalmente buscando perder o título de macho. Quem o autorizou a ter um pênis?
Não é à toa que as pessoas estão nervosas. Este homem é claramente uma ameaça aos machos de todo o planeta, quiçá, à raça humana! Amigo Marco, se você vai fazer essas coisas, vai ter que começar a vacilar em outros departamentos da sua vida. Assim você dificulta para os colegas…
Tá rindo à toa, né? Eu também estaria…
O melhor de toda a história é que a própria Zoe tentou desencorajá-lo, antecipando a reação das pessoas, sobretudo dentro da comunidade latina, já que Marco é italiano. A resposta dele? “I don’t give a shit“! Ou, em bom português, “F*da-se“! Foi lá e fez. Zoe Saldana, por sua vez, escreveu uma carta aberta no Facebook em resposta ao burburinho em torno do assunto, incentivando mais homens a fazer o mesmo, apontando que eles não deixarão de existir por conta disso. Esses dois acabam de despontar como meu novo casal favorito de Hollywood… Tomara que continuem reproduzindo de dois em dois, rs.
Esta questão sempre me intrigou, desde a infância, sobretudo por ser mulher e vir de uma família essencialmente composta por mulheres. Por que nós adotamos os nomes dos nossos maridos e nenhum deles adota os nossos? Até que aqui no Brasil essa tradição é menos entranhada. Já nos Estados-Unidos é quase mandatório. Mas e os filhos? Por que os meus filhos, e sequencialmente os meus netos, não levarão meu sobrenome adiante? Por que eu não levarei o da minha mãe? Pode parecer bobagem para alguns (até porque é um gesto romântico pegar o do marido), mas nunca achei muito justo com as mães. Pelo menos eu sei que se ela fosse Rothschild ou Orleans de Bragança isso nunca aconteceria, rs. Esse tipo de interesse barra qualquer tradição…
Eu adoraria que meu marido usasse meu sobrenome, mas sei que não vai ser assim. Acho que parte do problema está na lei, que permite apenas que você inclua um sobrenome e ao fim do seu nome, seja você homem ou mulher. No meu caso, se eu casasse com o Benedict Cumberbatch, eu ficaria Gabriela Ganem Cumberbatch e ele Benedict Cumberbatch Ganem. Não ajuda muito, né? Vamos acabar cada um com o seu e os netos com o dele… Fazer o quê? Legal seria poder escolher. Certa estava a Phoebe…
Beijos,
Gabi
Na espanha os filhos recebem primeiro o nome do pai e o último nome é da mãe, adoro isso. Segundo minha cumhada no processo do casamento no brasil era mais complicado manter o nome do que mudar e ela acabou incluindo o do meu irmão mesmo com o nome já publicadi em diversos artigos, acho absurdo.
Já sobre o homem em questão, ele é demais mas essa bolsa não rola!!
Mas acho que lá o que importa mais é o primeiro! :P
Beijos,
Gabi
Adorei essa ameaça à masculinidade – mas vou falar que TETESTO mulher que dá a bolsa pro homem carregar (embora eu ache que aqui tenha sido mais pelo aspecto público deles, né?). Não sei explicar, mas sempre me irritei vendo aquelas bolsas micras e os caras carregando pra cima e pra baixo – moça, a bolsa tá tão pesada assim?! Eu carrego o mundo numa bolsa o dia inteiro e tô de boa! hehe
E sobre os nomes… Ah, eu nunca quis pegar nome de ninguém porque eu adoro meu sobrenome – quer dizer, o sobrenome que veio do meu pai (pois é…). Na França também tem essa da mulher abandonar o sobrenome de nascimento e ficar apenas com o sobrenome de casada, e às vezes é difícil fazer as pessoas entenderem que a gente tem 2 no Brasil – isso quando não tem 3, 4…
E comentando da Flávia aqui em cima, eu não sei como é na Espanha, mas na Colômbia – que o nome da mãe também vai por último – meu amigo me disse que nunca NINGUÉM usa o último sobrenome (tipo a gente no Brasil que tem o hábito de se referir só ao último, eles só se referem ao primeiro).
Beijinhos!
Sempre achei horrível também… Até olhar para esta foto, rs.
Mudei de ideia!
Beijos,
Gabi
oi gabi, acho q cada um pode fazer o q quiser contando q nao interfira na vida de outras pessoas haha ele é lindo se nao fizesse tantas loucuras com o visual haha cabelo comprido ate nele fica lindo s2 o meu noivo nunca carregaria minha bolsa nem se nao tivesse pessoas em volta haha
gabi, me visite também:
http://www.gilvaniaevans.com
Concordo! :)
Beijos,
Gabi
Olha quando eu casei eu recebi o sobrenome do meu marido e ele o meu, e não precisa ser só no ultimo lugar não, ficamos com os sobrenomes iguais
Pois é… Meus amigos não conseguiram! Não sei como funciona então, rs.
Beijos,
Gabi
Que casal lindo! Acho interessante esse assunto! Antigamente eu pensava em permanecer com o meu nome de solteira quando eu casasse, mas como ironia do destino o meu namorado tem o sobrenome da minha mãe! Por conta disso, e somente por conta disso, agora eu pretendo adicionar o sobrenome dele no meu, mas pensando na minha mãe, mesmo! Que sempre falou que ela queria que eu tivesse seu sobrenome (:
Hahahahaha… Que máximo!
Feliz pela sua mãe!
Beijos,
Gabi
Que casal lindo… e que homem, gente!
Quanto a questão de sobrenome, acho que cada um deve manter o seu após o casamento, sem acrescentar o do outro.
Mas e os filhos? Eis a questão!
Beijos,
Gabi
Bem, quando eu casei recebi a informação no cartório que eu poderia pegar qualquer dos dois sobrenomes do meu marido (ou os dois, ou nenhum) e poderia colocar a ordem dos sobrenomes como eu quisesse… Mas por praticidade acabei continuando com o mesmo nome de solteira… Mas apesar de toda essa liberdade pra trocar os nomes acho q a Phoebe não conseguiriam esse nome tão bonito não! Kkkk
Hahahahaha… Que bom! Meus amigos não conseguiram.
Não sei se há uma regra diferente em cada cartório, rs.
Beijos,
Gabi
Gabi, o que as meninas disseram aqui em cima procede. Hoje você pode “diagramar” o nome como bem entender, colocar na frente, atrás, dois nomes, nenhum nome… Acho incrível como hoje em dia, que as liberdades estão sendo postas as claras, estamos começando a ver o conservadorismo entranhado no povo, terrível. Alias… na Dinamarca o comum é os dois mudarem de nome, um pegar o do outro, e ficarem de nomes iguais. Acho chic e lindo, como os dinamarqueses, hahaha. Bjs
Eu quero fazer como os dinamarqueses!
Mas soube pelas minhas amigas que aqui tinha esse impedimento, rs.
Beijos,
Gabi
Casal lindo, texto lindo da Zoe no Fb!
Acho uma graça os dois mudarem o nome e ficar toda a família com os dois sobrenomes iguais. <3
Também acho lindo! :)
Beijos,
Gabi
Amei o post.
A origem da troca de sobrenome da mulher ao casar é de uma época em que ela, nunca considerada totalmente capaz, saía da família do pai para passar à família do marido. Era praticamente uma propriedade.
O que significa que não tem mais cabimento hoje, né? rs…
Beijos,
Gabi
Definitivamente uma ameaça.
Além de lindo, é um cara aberto, que não liga para o que os outros vão pensar, resolvido. Deixa o cara mais charmoso ainda.
Quando casei, adotei o sobrenome do meio dele, no caso, da família da mãe…. não foi intencional, mas agora vejo que o sobrenome “morreria” só com as mulheres (minha sogra só tem irmãs). Tb acho injusto com a mãe, que batalhou tanto pra criar o filho… bem, é o mundo machista de sempre!
Eu tenho o problema da sua sogra! Só tem mulher na minha família, rs.
Ninguém leva nenhum sobrenome adiante!
Beijos,
Gabi
Sim! Viva a igualdade de gêneros! Meu cunhado adotou o nome da esposa e ambos são deveras felizes por isso, assim como eu e meu noivo também faremos em breve. No caso de carregar a bolsa, é um gesto carinhoso, meu noivo carrega por gentileza e não obrigação, assim como meu pai e irmão também o faz, pois ainda são da raríssima geração de homens românticos e que a maioria das mulheres quer ter um dentro de casa. E sim, são estilosos também, eu que vivo muito bem somente com meus batons e eles que sempre combinam a calça com a camisa, o sapato com o todo, o cabelo sempre arrumado, o óculos que harmoniza e ahhhh, não pode faltar o perfume pra dar o toque final. Sou da geração das mulheres chatas (independentes e que acham que o príncipe existe, e sim, toda tampa tem sua panela, mas charme em excesso causa canseira em qualquer um), e ao contrário delas, faço de cada dia o último e feliz com todos que convivem ao meu lado.
Depois que vi essa foto com a bolsa, até me converti…
Antes não gostava não, rs.
Beijos,
Gabi
Eu acho isso estranho também!
Mas tenho um casal de amigos (ela, brasileira e ele, norte-americano) que casaram e os dois colocaram o sobrenome dos dois com um hífen. Então os dois têm “Nome” + “sobrenome dela” hífen “sobrenome dele”
E eu acho isso super bacana! Igualdade, sabe?
BTW, que cara gato o marido da Zoe, hein? hehe
Eles chamam de “hyphenating”! Adoraria fazer isso! :)
Beijos,
Gabi
gabi, a lei mudou. a mulher pode optar por manter o sobrenome de solteira, adotar o do marido e ele também pode adotar o seu. em floripa é assim, pelo menos. no cartório em que fiz o civil, não podia retirar nenhum sobrenome. Portanto, mantenho o sobrenome de solteira mais os do marido (nome de rainha ahaha). concordo com você que isso de pegar sobrenome é machista e acho válido manter a minha identidade mesmo casada. =D
Eu não sei o que vou fazer, mas só pegaria se fosse uma via de duas mãos, rs.
Beijos,
Gabi
Odeio qdo o Erick decide carregar minha bolsa assim! Mas qdo for uma Chanel eu deixo ;D
Não curto homem de cabelos longos, aliás é a regra 1 aqui em casa: homem tem que ter cabelo menor que o meu! Tanto que qdo tiver que raspar de máquina 3 o cabelo por alergia, Erick passou zero na dele! :) Mas o Sr. Saldanha é um belo espécime!
É RIDÍCULO isso de sobrenome aqui no Brasil! Me disseram que é pq se não a gente fica com nome igual a irmão! Tão idiota e irritante… Qdo fomos casar eu não poderia escolher só o Almeida, teria que colocar De Almeida pq na cabeça do idiota era um único sobrenome. Como eu sou Rocha Campos (e não queria tirar pq é quase q um nome só, só não coloquei hífen pq não deixaram) eu me recusei a virar Campos de Almeida, Rocha de Almeida ou Rocha Campos de Almeida! Não dava! Fiquei com meu nome de solteira – ah! Só tenho o nome do meu pai tb. Três anos depois de casada, começaram a implicar com a minha identidade – que não tinha validade – e eu tive que fazer uma nova. Ai fui no cartório e pedi alteração de nome. Simples e fácil, virei Rocha Campos Almeida, que era o nome que tínhamos escolhido para os rebentos (se vierem!). Paguei menos de R$30 mas foi mega simples! E trocar o nome dos documentos foi super simples tb, não é esse monstro que falam!
Agora por mim, teria colocado o nome da minha mãe (Fuchs) para manter a linhagem. Só que nisso ia ter que trocar meu nome, não poderia ser Rocha Campos Fuchs, e o Erick não poderia colocar só o Fuchs pq ele só poderia colocar o nome do meu pai! Aliás tem isso de ridículo, você não pode tirar o nome do pai! Pelo menos foi o que me disseram… E além de tudo iria ter que enfrentar meu pai, a família dele e achei q não valia a pena a trabalheira.
Mas que Sr e Sra Saldanha sejam mto felizes e o mundo que se dane mesmo!
Beijos!
Eu sempre achei péssimo mulher fazer o cara carregar a bolsa.
Mas há algo inegavelmente poético nesta foto, rs.
Pelo que as meninas estão dizendo, você pode botar o nome que quiser… Acho que serei Gabriela Knowles Carter. :)
Beijos,
Gabi
Oi, Gabi! Fiquei com preguiça de ler os comentários e ver se alguém já tinha te dito isso… mass… como advogada, posso te dizer que você pode adicionar o sobrenome do marido/esposa que quiser, na ordem que quiser, quantos quiser! Não tem problema, desde que isso não interfira na identificação do patronímico familiar (é esse nome feio na lei pra sobrenome).
Quando casei, não pus o sobrenome do meu marido nem eu o dele. Disse que só colocaria se ele colocasse o meu tb! Como ele se recusou… eu tive a desculpa perfeita, hahaha. Gosto demais do meu nome para modificá-lo.
Um beijo!
Bom saber Mariana!
Obrigada… O que eu disse no post foi o que me passaram as minhas amigas que casaram recentemente.
Elas me reportaram esse problema.
Achei meio absurdo, rs.
Beijos,
Gabi
Primeiro: eu a-mei o post! Achei divertido! Eu achei super legal a iniciativa dele. Pra mim é como aqueles casais que preferem não usar aliança e usam um colar. É uma opção. E que faz muito sentido, não é? Eu vou adotar o sobrenome do meu marido, com certeza, porque sempre achei bacana, muito mais do que é ‘certo’, sabe? E se ele curtir adotar o meu, só se for o Sant’Anna, eu vou gostar muito.
E concordo, ele faz um desserviço aos homens de hoje em dia com essa belezura e paixão toda. Ele podia ter um irmão solteiro, não? Rs!
https://esoumhobby.wordpress.com/
Hahahahaha… Irmão solteiro gêmeo? :)
Beijos,
Gabi
O cara que carrega a bolsa da mulher é porque não está nem aí para o que as outras mulheres pensam. Ele ama a sua mulher e é a ela que ele quer agradar. Carregar uma bolsa micro é um mimo que só quem já teve um cara assim na vida pode entender plenamente.
Por 32 anos, meu marido, há 7 falecido, fazia isso pra mim, entre outras atitudes nada másculas que os outros homens, desprezavam. E eu era uma micro mulher de 1,51 e aquele super-homem lindo me tratava como se fosse a única.
Parabenizo Zoe pelo homão que tem a seu lado. Vai lá, lindona!