Chega a ser inacreditável esse tipo de notícia em pleno 2016. 53 pessoas mortas por simplesmente serem quem são: homossexuais. Até quando?!
pra galera que fica nessas de ‘como eu vou explicar dois homens se beijando pro meu filho?’, explica aí 50 assassinatos
— atleta do corre (@fiadouniverso) June 12, 2016
Precisamos acabar com o discurso homofóbico. Precisamos reprimir quem perpetua ideias de Bolsonaro, Feliciano, Ana Paula Valadão, Patricia Abravanel, entre tantos outros. E, infelizmente, isso não é difícil de se encontrar.
Ainda existe aquele conhecido (a), vizinho (a) ou tio (a) que vai surgir com frases do tipo: “ah, não sou contra casal gay, mas beijar em público é demais, né?”, “mostrar na novela não precisa! o que vou falar para o meu filho?!”, “que frescura, é mania de perseguição” ou mandar uma piadinha “inofensiva” em grupo de Whatsapp. Esse tipo de discurso não é inofensivo. Esse tipo de discurso alimenta ações como a que aconteceu no último domingo em Orlando (não foi o primeiro e não será o último). Esse tipo de discurso mata.
No Brasil, a homofobia mata uma pessoa a cada 28h e nós não podemos nos calar. Afinal, a homossexualidade existe e não é uma opinião – não cabe a ninguém concordar ou não. Homossexuais, transsexuais e tantas outras minorias de gênero e orientação sexual só querem amar as pessoas que elas escolheram para amar, então quem é que vai achar que tem o direito de invadir seu espaço e achar o que é certo ou errado?! Isso é surreal.
A gente precisa mais do que #PrayForOrlando, a gente precisa de mais amor, empatia e respeito pelo próximo. ?
Beijos,
Mandy
A gente só precisa de uma coisa: educação! Fim da dicussão ;D